Carregando uma faixa com os dizeres “Curitiba te espera, Lula” na frente do prédio da Justiça Federal de Curitiba, no Ahu, o publicitário Ângelo Costi contou que ela foi feita para os protestos do ano ado. De lá para cá, a indignação dele foi crescente. “Quebraram o país e a gente não pode aceitar. Eu, como empresário, tive que mandar gente embora”, reclamou, referindo-se à crise que o país enfrenta. Para Ângelo, a liminar que impediu a posse de Lula como ministro foi um “alento”.

Juliane Schmitt veio da Alemanha para o Brasil em 1988 e “vestiu a camisa” do país em todos os sentidos, a ponto de participar ativamente da manifestação. Quando questionada quanto à diferença entre a política dos dois países, ela disse que “as pessoas aqui não estão acostumadas a ter direitos, elas não lutam. E eu acho que é isso que está mudando”. “Eu acho que o Brasil está precisando de mudanças. O Lula e a Dilma estão fazendo um desgoverno, que ninguém mais aguenta”, afirmou. Ela acredita que, com a nomeação de Lula como ministro, “eles aram dos limites”.
Aos 77 anos de idade, Teresa Evaristo fez questão de ir para as ruas. E não somente nesta terça-feira. “Eu não deixei de participar de nenhum, participei de todas”, comentou. Ela contou que até rezou para “tirar aquelas pragas do governo, porque estão sugando até o último sangue do povo”. Tereza disse que essa é a manifestação em que mais estava feliz porque acredita que agora Lula vai para a cadeia. “Lugar de ladrão é na cadeia, não é"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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