O nadador Thiago Pereira é mais um atleta a engrossar o coro dos que esperam que os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, sejam um divisor de águas para o esporte brasileiro. Pensando nas próximas gerações, a sua principal preocupação é com um provável corte de investimento no período que sucederá a competição. “Espero que a gente consiga utilizar essa Olimpíada para que fique um legado e nada se acabe em 2016. Precisamos dar continuidade porque vai ter 2020, 2024, 2028”.

Todo grande evento poliesportivo tem o potencial de contribuir para a renovação das modalidades nos anos que o antecedem pela necessidade de encontrar novos talentos e, ao fim do ciclo olímpico, por permitir que o povo conheça os atletas e se identifiquem com eles.

Para o nadador, o trabalho prévio está bastante atrasado e deveria ter sido iniciado até 2010. “Em dois anos e meio é difícil você criar uma base grande e ir com uma baita seleção para os Jogos”, afirmou Thiago Pereira.

Quanto ao futuro, ele acredita que, mesmo o Brasil sendo o País do futebol, há espaço para colocar os esportes olímpicos em evidência. Thiago Pereira aponta que hoje falta um ídolo para o povo brasileiro e está engajado na luta para mudar esse cenário. “É fácil uma criança nascer e ver o Neymar. Isso falta para os outros esportes. Não tem aquilo de quero ser um Giba, no vôlei. A gente teve um Guga, o que aconteceu com o tênis do Brasil"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>