Refleti muito antes de me aventurar a escrever sobre a família Arns, com enfoque especial em frei J. Crisóstomo Arns.
É que, lendo Tempo do pai e Educação – os de uma jornada, ambos de autoria do primogênito Heriberto, mais tarde frei Crisóstomo, que me obsequiara com o segundo opúsculo, senti-me tão pequeno e despreparado ante a grandiosidade e riqueza do que lera.
Mas, a vontade de homenagear o casal Gabriel Arns e Helena Steiner convenceu-me e aqui estou a relembrar fatos e acontecimentos que marcaram tão proveitosa existência.
Gabriel Arns, nascido em 29 de novembro de 1890, em São Martinho do Capivary, Santa Catarina, onde também nasceu Helena Steiner, em 3 de março de 1894, casaram-se naquela mesma cidade, em 5 de maio de 1913, originando numerosa prole, ou seja, Heriberto (21/3/15), Irma (falecida com poucos meses de idade), Osvaldo (6/8/18), Olívia (18/2/20), Paulo (14/9/21), Otília (26/6/23), Laura (5/11/24), Hilda (29/8/26), Felipe (23/3/28), Max José (26/5/29), Ida (16/5/31), Bertoldo (4/11/32), Zilda (25/8/34) e Zélia (27/1/38), acrescida de dois filhos adotivos. Maria Maag (13/12/31) e João Maag (3/9/35).
Destes, ingressaram na vida religiosa frei Crisóstomo, dom Paulo Evaristo, arcebispo emérito de São Paulo, irmã Gabriela (Olívia), irmã Helena (Laura), irmã Hilda e irmã Anita (Maria Maag).
No primeiro dos livros mencionados, sob o título Longínquo horizonte, é lembrado que Gabriel Arns, mercê de convivência e muita leitura se transformara, de rude homem da raça, num homem de sabedoria e cultura, certo que ?o canoeiro da Lagoa de Imaruí, o pioneiro dos vales do Rio São Bento e Mãe Luzia, o presidente de uma Associação de Educação Primária, pai de onze professores dos três graus, merece ser lembrado como integrante e formador do processo da educação?, sempre sufragando o salutar princípio de que ?o futuro está na educação dos filhos?.
Bem por isso é de se enfatizar que um dos seus filhos, Osvaldo, chegou a ser reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, enquanto frei Crisóstomo, que estudara no Colégio Seráfico São Luiz de Tolosa, em Rio Negro, notável Escola Humanística, concluindo a sua formação em Rodeio, Curitiba e Petrópolis, com aperfeiçoamento no exterior, dirigiu o Colégio Bom Jesus, sendo o grande responsável pelo funcionamento dos curso de Ciências Econômicas, Sociologia e Política e istração Pública da então Faculdade Católica de Ciências Econômicas de Curitiba.
Além deles e do próprio emérito cardeal – arcebispo de São Paulo, de tão generosas atividades católicas -educacionais, da doutora Zilda Arns, criadora da mundialmente conhecida e elogiada Pastoral da Criança e que se autodefine como missionária médica para milhares de crianças e famílias pobres, não se pode olvidar a contribuição dos demais descendentes de Gabriel e Helena Arns, todos seguidores extremados do exemplo de trabalho e honradez.
Certamente, por isso, a filha Zélia Arns da Cunha, louvando o saudoso genitor, proclamou, alto e bom som: ?Papai foi o máximo?, enquanto Osvaldo e realçava, "M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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