Riscos em voos

Brasil suspende voos de aviões da Boeing após porta abrir em pleno ar nos EUA

Boeing 737 MAX-9 operado pela Copa Airlines. Foto: EFE/ Carlos Lemos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou a suspensão de voos comerciais com o modelo Boeing 737 MAX-9 no Brasil, 21 ao todo, depois que um voo operado pela companhia Alaska Airlines, que utilizava o referido modelo, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland, nos Estados Unidos, na última sexta (5). Na ocasião, uma despressurização causou um pouso de emergência após 15 minutos de voo.

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Um tampão que cobre uma porta de emergência se soltou em voo. O 737 MAX é fabricado em diversas versões, e a versão 9 pode levar até 220 ageiros em máxima densidade, e por isso, uma porta a mais é instalada pela Boeing para os casos de evacuação. Acontece que, nos Estados Unidos, nenhuma empresa optou por usar essa configuração. Então, no lugar da porta, foi colocado um tampão, e foi este que se soltou em voo.

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A Alaska Airlines tirou de uso todas as versões do MAX-9 para inspeção. Já no Brasil, a Copa Airlines, que realiza voos diretos de São Paulo e Rio de Janeiro para o Panamá com o modelo 9, também teve o funcionamento suspenso. Nos Estados Unidos todos os voos envolvendo o mesmo modelo estão suspensos desde o incidente com a aeronave de Alaska Airlines.

A Boeing disse que está trabalhando para juntar mais informações e que está em contato com as companhias aéreas.

Versão 8 do 737 Max esteve envolvida em dois acidentes graves

Em 29 de outubro de 2018, o acidente do voo 610 da Lion Air dava início a uma das piores crises em toda a história da Boeing e envolvia uma das versões do 737 Max, mas o modelo 8. De acordo com o relatório da investigação, defeitos de software no sensor do ângulo de ataque foram os principais responsáveis por fazer o avião mergulhar de forma abrupta no mar. A aeronave transportava 181 ageiros e mais oito tripulantes a bordo, de Jacarta para Pangkal Pinang, na Indonésia.

Apesar da gravidade do acidente, os 737 MAX ao redor do mundo continuaram em operacional, tendo apenas uma medida protetiva por parte da Boeing para revisar o sensor do ângulo de ataque (AoA) como forma de prevenir eventuais problemas de informações erradas sendo readas para o computador do avião.

Cinco meses depois, outro avião do mesmo modelo operado pela Ethiopian Airlines, que transportava 149 ageiros e oito tripulantes num voo para Nairobi, no Quênia, caiu seis minutos após a decolagem. Os problemas encontrados foram semelhantes aos do primeiro acidente.

Por 20 meses estacionado, o modelo 737 MAX-8 fez a Boeing acumular US$ 20 bilhões de perdas, além de processos judiciais.

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